Novas áreas da Ínsula são identificadas
Foram identificadas 7 novas áreas do cortex insular (ínsula)
utilizando mapeamento 3D da citoarquitetura, que verifica variações
estruturais da massa cinzenta.
Baseado
na hipótese de que diferentes organizações celular do tecido nervoso
podem indicar diferentes funções, essas descobertas representam um
grande avanço no entendimento da ínsula, que é extremamente relevante
para o sistema límbico e para o autonômico.
Algumas das funções
relacionadas à ínsula são: processamento de linguagem, desejos,
regulações sensoriais e motoras, interocepção, memória, processamento
social e emocional, dor, temperatura, dentre outras.
A ínsula também desempenha um papel chave em questões como esquizofrênica, vícios, compulsões, déficit de atenção, estresse pós traumático, distúrbios alimentares, esclerose múltipla, dentre muitas outras condições.
Existem estudos, como os de Yang YC et al, Spark
C. et al e Gay CW et al, que apontam anormalidades em funções de
diferentes áreas cerebrais, incluindo o córtex insular, em casos de dor
crônica, buscando entender melhor os efeitos da terapia de manipulação
vertebral.
Acredita-se que as funções da ínsula poderiam ser
relacionadas com a porção anterior e com a posterior, sento a primeira
mais cognitiva, social, emocional, e a segunda mais sensoriomotora,
interoceptiva, etc. Contudo, os estudos de citoarquitetura podem vir a
reformular essa hipótese.
Acima, as 7 novas áreas identificadas: Ig3, Ia1, Id2,Id3,Id4,Id5 e Id6, e as áreas antes já descritas: Ig1, Ig2, Id1
Com o aprofundamento do entendimento sobre essas regiões corticais, alguns dos efeitos observados após os ajustes de quiropraxia podem ser melhor investigados.
Link do artigo:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1053811922005699?via%3Dihub