Multífidos cervicais
A maneira que os músculos podem ser afetados quando há uma subluxação parece intrigar cada vez mais Quiropraxistas.

Não podemos simplificar afirmando que o músculo “relaxa” após o ajuste, pois enquanto alguns músculos, ou grupos musculares, diminuem o tônus, outros aumentam e isso não é estranho se entendermos como os músculos são afetados pela subluxação.

Observou-se que quando uma vértebra subluxa, os músculos reagem á ela, tanto os músculos cuja raiz afetada inerva, quanto aqueles que se originam ou inserem nesta vértebra.

Quanto aos músculos cuja raiz inerva, pesquisas indicam que ocorre hipertonicidade em conseqüência à inflamação próximo das raízes nervosas. Por sua vez, essa inflamação irrita as raízes e as deixa hiperestimuladas, diminuindo o limiar de excitabilidade.

Algumas técnicas valendo-se dessa alteração, desenvolveram testes e protocolos de avaliação para determinar quando e onde há subluxação.

Outra reação muscular à subluxação, ocorre na tentativa de corrigir o desalinhamento da vértebra. Quando uma vértebra subluxa, saindo de sua posição correta, os músculos que se fixam nesta vértebra, tentarão corrigir seu posicionamento.

Esse fenômeno ocorre devido ao estímulo de estiramento nos fusos e órgãos tendíneos de golgi dos músculos e tendões envolvidos. Eles fazem com que, “esticado”, o músculo contraia.

Quando uma vértebra subluxa, ela se fixa mal-posicionada, mesmo que poucos milímetros. Dessa forma os músculos não conseguem reposicioná-la, mas apresentam esse aumento de tonicidade, oferecendo mais uma ferramenta de análise para o Quiropraxista.


# Para Quiros
Um método de avaliação foi desenvolvido com base nessa segunda reação do corpo, chamado de Advanced Muscle Palpation, essa técnica consiste em listar a subluxação segundo os sinais que os músculos oferecem, dispensando, de certa forma, o uso do Raio-X. Para ajustar, o Quiropraxista pode optar pela técncia que achar melhor, já que a AMP é apenas para avaliar.